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Virgilio Neto uses drawing as the platform from which to explore other languages and artistic supports, as painting and site-specif works. At the core of Neto's work is the idea of landscape, both literal and metaphorical. His intricate drawings in graphite, gouache and pastel remix elements of the fauna, flora, popular culture and architecture the artist has encountered into compositions redolent of the Surrealists' game of cadavre exquis. These coded landscapes reflect on the ways we imprint and store memories, which then inform our perception and experience of the world. Virgílio Neto's cartographies reveal a similar fluidity in the way they make the pristine detail of botanical drawings (or the allegorical notes of today's mass culture) unravel in stains and scrawls that impose the marks of the author's undisciplined body, so open to distraction and boredom. The enlarged scale invites the viewer to partake of an experience that sends the gaze into disarray, causing a certain vertigo: that illusion of swirling movement in our bodies or surroundings.

Virgílio Neto,
Brasília (Brasil), 1986.



virgilioaneto@gmail.com

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Virgílio Neto desenvolve seu trabalho a partir da linguagem do desenho, explorando também a pintura e a instalação. Aborda em sua pesquisa artística os temas da paisagem, escrita e memória, investigando dicotomias entre figuração e abstração, ruído e silêncio, presença e vazio. Seu vasto repertório imagético emerge como uma cartografia que narra sonhos, fábulas e o cotidiano comum, trazendo referências desde a cultura de massa até os cânones da história da arte. Seus traços revelam fluidez ao desfazer o preciosismo de desenhos em manchas e garatujas que imprimem as marcas do corpo indisciplinado do artista, aberto à distração e ao tédio, bem como à eloquência e à repetição. A escala ampliada dos trabalhos convoca os espectadores a uma experiência que desorganiza o olhar, causando certa vertigem. O artista subverte dessa forma qualquer desejo pela ordem, lógica ou hierarquias.


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Conta com sete exposições individuais, entre elas Tudo que não invento é falso, Paço das Artes, São Paulo (2019); Ausente Presente, Espaço Funarte Brasília (2013) e The White Crash, Banff Centre, Canadá (2013). Entre suas principais exposições coletivas destacam: 22ªBienal VideoBrasil, Sesc 24 de maio, São Paulo (2023); A Maior Metade — Paulo Whitaker e Virgílio Neto, Index Galeria, Brasília, (2024); 100 anos de Athos Bulcão, CCBB Brasília, (2018); Quando nós estamos?, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2017); Triangulações, Museu Nacional da República, Brasília (2018); Rumos Artes Visuais 2011-2013, Instituto Itaú Cultural, São Paulo (2012).

 

Já foi indicado duas vezes para o Prêmio Pipa Investidor de Arte (2013, 2014), ficou em primeiro lugar no Prêmio EDP nas Artes do Instituto Tomie Ohtake (2012) e também premiado em salões de arte como Transborda Brasília (2016) e Salão Anapolino de Arte e Salão Nacional de Arte de Jataí (2012). Participou de diversas residências artísticas, como Pivô, São Paulo (2022); Sacatar, na Ilha de Itaparica (2016) e The Banff Centre for the Arts, Canadá (2013). Tem obras nas coleções do Museu de Arte do Rio – MAR e Museu de Arte da República, Brasília. Foi um dos sócios fundadores do Espaço Cultural Laje, em Brasília, (2011 a 2015) e posteriormente sócio fundador do Espaço BREU em São Paulo (2018 a 2020).

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